História

Algumas antas, espalhadas pelo termo da freguesia, atestam de forma clara o seu remoto povoamento, Junto à Herdade das Santas e Santinhas,  por seu lado, existem vestígios da época romana. Algumas destas pedras, que pertenceram a mós, são a evidência da afirmação produzida.

Santo Aleixo foi um curato da apresentação do ordinário e senhorio da Casa de Bragança. Em termos administrativos, a freguesia pertenceu a Monforte até 1839. A partir daí e até 1855, esteve no concelho de Veiros, passou a Fronteira até 1874. Nesse ano regressou a Monforte, mas apenas até 1895, já que o concelho foi suprimido durante 3 anos. Nesse  período esteve em Fronteira (1895 / 1896) e em Estremoz (1896 / 1898). Nesse ultimo ano  regressou definitivamente a Monforte.

Os elementos patrimoniais que merecem destaque são : o Largo dos Bicos e a igreja paroquial. Em relação ao primeiro deve-se ao facto de existirem belas moradias antigas e de nobres tradições que o emolduram. Em relação ao segundo, a igreja encontra-se na parte mais alta da freguesia. Construída por volta do século XVIII, foi o núcleo primeiro da povoação, a partir do qual partiram  todas as ruas e casas.

Templo de uma só nave, com abóbadas, tem doze imagens sagradas de belo recorte. A de Santo Aleixo ( Patrício romano (sec. IV-V). No dia do Casamento fugiu para Edessa, onde viveu de esmolas. Padroeiro dos mendigos) , com o seu chapéu de aba enrolada bem enfiado na cabeça, é a mais importante. Na capela – mor , além desta imagem e de outras de menor relevo, podem observar-se algumas pinturas e relevos em estuque.

Em termos económicos, os cerca de 1000 habitantes da freguesia dedicam-se sobretudo à agricultura e outras actividades do sector primário. Quanto à industria, tem também alguma expressão na povoação. Santo Aleixo é a segunda freguesia mais habitada do concelho de Monforte.

Em termos de artesanato, um símbolo de passado que teima em desaparecer, restam ainda alguns, poucos,  artífices: fabricantes  de miniaturas em cortiça e madeira, bordadeiras, sapateiros e alfaiates.

No campo do artesanato, aliás, Santo Aleixo tem uma longa tradição, principalmente até à primeira metade do século XX.