Entrevista a Pedro Ferreira de Carvalho, candidato da coligação CDS-PP/MPT/PPM à CM Monforte

– Quais as expetativas para estas eleições?

Esta candidatura já passou por tantos e diversos obstáculos, desde logo com o abandono do anterior candidato, afirmando que não conseguia criar listas para o seu Concelho e a sua passagem para as listas do PS já o “barco ia em alto mar”, até ao aproveitamento político desta situação por parte do PSD indo buscar eleitorado nosso para as suas listas, dizendo que o CDS não ia apresentar candidatura.
Tem sido uma missão difícil mas não impossível, ainda para mais para quem se inicia nas “lides do poder local” pela primeira vez como eu.
Consegui formar lista para a Câmara e Assembleia Municipal com homens e mulheres na sua maioria independentes, desde Castelo Branco, Vila Franca de Xira, Lisboa, Arronches e Monforte. Tudo pessoas que se renderam ao meu amor por Monforte! Há muitos Monfortenses que me dizem, se eu soubesse que iam apresentar candidato e ainda por cima que eras tu, não hesitava em estar na tua lista.
Mas não esmoreço!
Ainda para mais sendo um “para-quedista” de Lisboa e de Direita, a cair em terreno historicamente de esquerda.
As expectativas são realistas embora optimistas. Aguardo serenamente que haja uma coragem eleitoral dia 1 de Outubro, que responda à altura da coragem política que originou e acompanha esta Candidatura.

– Qual é mais ou menos o orçamento global da sua candidatura?

Estou no CDS há mais 17 anos por devoção ao principio da Doutrina Social da Igreja, e por paixão à política sendo a minha área de formação académica e enquanto uma das muitas nobres formas de nos disponibilizarmos e oferecermos o nosso tempo e conhecimento a ajudar o nosso semelhante a criar alicerces capazes de proporcionar uma vida justa e digna a cada um. Conciliar a agenda do Partido com a nossa obrigação para com a família exige muito de nós e desde sempre tenho assumido todas as despesas inerentes às funções que tenho desempenhado. Até quando estive no CES em representação da presidência da ANJE, prescindi sempre de qualquer ajuda de custo suportada por erário. Assim, desde que aceitei este desafio que é mais uma prova de amor a Monforte e aos Monfortenses, nunca questionei qual o valor a que tinha direito nem mesmo se tinha direito a algum. No entanto, já me informaram que rondará os €1500 mas tentaremos juntar o apoio monetário das candidaturas a alguns Concelhos do Distrito de Portalegre, afim de se conseguir dividir igualitariamente os meios de comunicação para cada campanha, que à partida passará por um infomail e um ou dois outdoors. Acredito que o infomail é uma ferramenta muito importante, principalmente para casos como o meu. É importante para me dar a conhecer aos eleitores. Já os outdoors, considero uma poluição visual e quantos menos melhor.

– A sua visão de futuro para o Concelho de Monforte?

Se os Monfortenses depositarem a sua confiança em mim para os ajudar a levar os destinos de Monforte a bom porto, a minha visão de futuro é que teremos um Monforte justo, digno e atractivo para três gerações, servindo de exemplo para muitos outros.

– Quais são as linhas orientadoras do seu programa?

São duas! A democracia-cristã e as pessoas.

– O que mais falta faz ao Concelho?

Vida e quem se orgulhe de nele viver.

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